Publicações

Viva Sem Dor: Descubra as Alternativas Não Cirúrgicas para Tratar sua Coluna

Se você está enfrentando dores na coluna, saiba que não é necessário suportar esse desconforto sozinho. A dor na coluna pode ser um sinal de condições que requerem atenção e cuidado especializado, desde posturas inadequadas até problemas mais sérios, os quais podem necessitar de intervenção médica. No texto a seguir, a equipe do BIRM tem como objetivo explicar um pouco sobre as variadas causas de dor na coluna e suas formas de tratamento.

 

Introdução às Possíveis Causas de Dor na Coluna Vertebral

A dor na coluna vertebral pode ser atribuída a uma ampla gama de causas, refletindo a complexidade dessa estrutura no corpo humano. As causas podem variar de acordo com a natureza da dor, seja ela aguda, resultante de uma lesão súbita, ou crônica, desenvolvendo-se ao longo do tempo. Aqui estão algumas das possíveis causas de dor na coluna vertebral:

  • Hérnia de Disco:

A coluna espinhal é formada por 24 vértebras (ossos) sobrepostas, umas sobre as outras, que vão desde a base do crânio até a pelve. Entre uma vértebra e outra se encontra o disco intervertebral, que tem a função de reduzir os impactos dos movimentos sobre as vértebras. 

O disco intervertebral é formado por uma camada gelatinosa interna (núcleo pulposo) circundada por uma camada externa resistente (anel fibroso). A hérnia de disco se caracteriza pelo enfraquecimento do anel fibroso, o que propicia o vazamento do núcleo gelatinoso.

 

Os sintomas variam de acordo com a localização da hérnia de disco. Na coluna lombar, a dor ciática unilateral costuma ser o principal sintoma, mas dependendo da hérnia, pode causar dor em ambas as pernas. Na coluna cervical, a dor com irradiação para um dos braços (cervicobraquialgia) é o sintoma mais comum.

 

Algumas das possíveis causas de hérnia de disco são: 

  • Envelhecimento: com a idade, os discos intervertebrais perdem água e se tornam menos flexíveis, o que pode levar à degeneração do disco e aumentar o risco de hérnia. 
  • Desgaste: o uso excessivo da coluna vertebral, através de movimentos repetitivos ou posturas inadequadas, pode acelerar o processo de desgaste dos discos. 
  • Trauma: acidentes ou lesões na coluna podem causar rupturas ou danos diretos aos discos, levando à hérnia. 
  • Predisposição genética: há evidências que sugerem que a predisposição genética pode desempenhar um papel no desenvolvimento de problemas de disco, incluindo hérnias 
  • Obesidade: o excesso de peso aumenta a carga sobre os discos intervertebrais, especialmente na região lombar, o que pode contribuir para o desenvolvimento de hérnias.

 

  • Lombalgia:

A lombalgia, frequentemente referida como dor nas costas, é uma condição caracterizada por dor e desconforto localizados na região lombar da coluna vertebral. Esta área suporta a maior parte do peso do corpo, sendo, portanto, suscetível a uma série de estresses e lesões. A lombalgia pode variar de uma dor leve e temporária a uma dor crônica e incapacitante, afetando significativamente a qualidade de vida do indivíduo.

 

  • Cervicalgia:

A cervicalgia é uma condição caracterizada pela dor na região cervical da coluna vertebral, que compreende as sete vértebras na parte superior da coluna, próximas ao pescoço. Essa condição pode variar em intensidade, podendo ser uma dor leve que causa desconforto ou uma dor aguda e incapacitante. 

Ela pode afetar pessoas de várias idades e, muitas vezes, está relacionada ao estilo de vida, postura e condições de saúde subjacentes. 

As causas mais comuns podem ser má postura, lesões, hérnia de disco e problemas estruturais (escoliose). Os sintomas podem incluir rigidez e limitação do movimento do pescoço, dor que irradia e sensação de cansaço e desconforto geral na região do pescoço.

 

Cirurgia na coluna é sempre a melhor alternativa de tratamento? 

Após uma cirurgia na coluna, os pacientes podem enfrentar várias limitações e riscos, que variam de acordo com o tipo de procedimento realizado, a condição específica tratada, a técnica cirúrgica utilizada e as características individuais do paciente, como idade e saúde geral. Vale ressaltar que, em alguns casos a intervenção cirúrgica é indicada. 

 

Conheça as limitações da cirurgia na coluna 

  • Recuperação Lenta: dependendo da complexidade da cirurgia, a recuperação pode levar de algumas semanas a vários meses. Durante esse tempo, os pacientes podem ser limitados em suas atividades diárias e precisarem de ajuda com tarefas pessoais. 
  • Mobilidade Reduzida Temporariamente: a cirurgia da coluna pode resultar em rigidez e desconforto, limitando temporariamente a mobilidade e a flexibilidade do paciente. 
  • Necessidade de Reabilitação: fisioterapia e exercícios de reabilitação são frequentemente necessários para recuperar a força, a flexibilidade e a função.

 

Riscos mais frequentes na cirurgia na coluna 

  • Infecção: como em qualquer cirurgia, existe o risco de infecção no local da operação, o que pode exigir tratamento adicional com antibióticos ou até mesmo uma segunda cirurgia. 
  • Lesão Nervosa: há um risco de danos aos nervos durante a cirurgia da coluna, o que pode resultar em fraqueza, dormência ou até mesmo paralisia nos casos mais graves.  
  • Fibrose Epidural: formação de cicatrizes ao redor do local da cirurgia, o que pode pressionar os nervos e causar dor. 

 

Conheça Algumas Abordagens Não Cirúrgicas para Tratamento de Dor na Coluna 

A medicina é uma ciência que passa por constantes avanços e revoluções, dentre as descobertas mais recentes estão métodos de tratamento cada vez menos invasivos, posto que esses métodos são mais seguros para o paciente e apresentam um período de recuperação mais tranquilo. 

  • Tratamento com Plasma Rico em Plaquetas (PRP): é uma forma de terapia regenerativa que tem ganhado popularidade para a reparação de tecidos danificados, incluindo tendões, ligamentos, músculos e articulações. O PRP é baseado no uso do próprio plasma sanguíneo do paciente, que é processado para concentrar as plaquetas, células conhecidas por seu papel na cicatrização de feridas e na regeneração tecidual.  
  • Benefícios potenciais do PRP:  o tratamento com PRP apresenta diversos benefícios como o aumento da cicatrização, diminuição da inflamação tecidual e melhora da mobilidade da área afetada. Além de ser uma alternativa de tratamento que apresenta um risco de rejeição minimizado, posto que utiliza o próprio sangue do paciente.  
  • Fisioterapia personalizada: desempenha um papel importante no tratamento de dores na coluna, oferecendo não apenas alívio significativo da dor, mas também melhorias notáveis na mobilidade e na qualidade de vida dos pacientes. Essa abordagem centrada no indivíduo é fundamental, pois as causas e manifestações da dor na coluna podem variar de uma pessoa para outra. A fisioterapia personalizada envolve uma avaliação detalhada do paciente para desenvolver um plano de tratamento que atenda às suas necessidades específicas, objetivos e condições de saúde. 
  • Bloqueios de Nervo guiados por ultrassom: é uma técnica avançada de manejo da dor, utilizada para tratar várias condições de dor crônica, incluindo a dor de coluna. Este procedimento minimamente invasivo utiliza imagens de ultrassom em tempo real para guiar a injeção de anestésicos, corticosteróides ou outros medicamentos diretamente na área específica ao redor dos nervos que estão transmitindo sinais de dor.  
  • Terapia por Ondas de Choque: é uma técnica não invasiva que vem ganhando destaque como uma alternativa eficaz no manejo da dor, incluindo a dor de coluna. Originalmente utilizada para desintegrar pedras nos rins, essa tecnologia foi adaptada para tratar uma variedade de condições musculoesqueléticas, aproveitando suas capacidades regenerativas e analgésicas. A terapia utiliza ondas acústicas de alta energia que são direcionadas para a área afetada para promover a cura e aliviar a dor.

 

Essas abordagens podem ser usadas isoladamente ou em combinação, dependendo das necessidades específicas do paciente e da natureza da dor na coluna. É importante ressaltar que abordagens conservadoras são geralmente consideradas antes de optar pela cirurgia, exceto em situações em que há indicações claras para intervenção cirúrgica, como comprometimento neurológico progressivo ou instabilidade espinhal significativa. Vale ressaltar que qualquer plano de tratamento seja discutido e supervisionado por um médico para garantir a segurança e eficácia do tratamento. 

 

Como Prevenir dores na Coluna  

Prevenir dores na coluna é essencial para manter uma boa qualidade de vida, evitando desconfortos e limitações nas atividades diárias. As dores nas costas podem surgir de várias fontes, incluindo má postura, lesões, desgaste natural e condições de saúde específicas. Aqui estão algumas estratégias eficazes para prevenir dores na coluna:

  • Mantenha uma boa postura 
  • Exercite-se regularmente 
  • Levantamento de peso correto 
  • Manter um peso corporal saudável 

 

A equipe do Birm está sempre à disposição para ajudá-lo a encontrar as melhores soluções para o alívio da dor e a melhoria da qualidade de vida relacionadas a patologias da coluna vertebral. Liderada pelo Dr. Fabio Lana, um renomado especialista e referência em Enxertos Biocelulares com Plasma Rico em Plaquetas (PRP), nossa equipe se dedica a oferecer um atendimento personalizado e baseado nas mais recentes pesquisas e técnicas disponíveis. 

 

O Dr. Lana, com sua vasta experiência e contribuições significativas para o campo, incluindo diversos artigos e estudos sobre o tema, assegura que você esteja em mãos extremamente capacitadas.

 

Dr José Fábio Santos Duarte Lana

  • Graduado em Medicina com Residência Médica em Ortopedia e Traumatologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
  • Fellowship em Medicina Esportiva realizado em Barcelona, na Espanha.
  • Especializações em Traumatologia Desportiva, Cirurgia do Ombro e Cotovelo, Cirurgia Artroscópica e Cirurgia do Joelho.
  • Diplomado pelo American Board of Regenerative Medicine (ABRM) e Fellow pela American Academy of Regenerative Medicine (FAARM).
  • Membro ativo da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) e da Sociedade Brasileira de Terapia por Ondas de Choque (SBTOC).